Estátua da Liberdade

Monumento na Ilha da Liberdade na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos

 Nota: Para outros significados, veja Estátua da Liberdade (desambiguação).
Estátua da Liberdade 

A Estátua da Liberdade na Ilha da Liberdade

TipoEstátua
CritériosC, i, vi
Referência307
Região América do Norte
País Estados Unidos
Histórico de inscrição
Inscrição1984

Nome usado na lista do Património Mundial

  Região segundo a classificação pela UNESCO

Statue of Liberty Enlightening the World
Registro Nacional de Lugares Históricos
Monumento Nacional dos EUA
Marco Histórico de NYC
Lugares Históricos de Nova Jersey
Vista aérea da Estátua e da Ilha da Liberdade.
Estátua da Liberdade está localizado em: Nova Iorque (cidade)
Localização:Ilha da Liberdade, Nova Iorque
 Nova Iorque
 Estados Unidos
Cidade mais próxima:Nova Iorque, Estados Unidos
Coordenadas:40° 41′ 21″ N, 74° 02′ 40″ O
Construído/Fundado:28 de outubro de 1886 (137 anos)
Arquiteto:Frédéric Auguste Bartholdi
Visitas:3,2 milhões[1] (em 2009)
Administração:Serviço Nacional de Parques
Adicionado ao NRHP:14 de setembro de 2017 (6 anos)[2][3][4]
Nomeado NMON:15 de outubro de 1924 (99 anos)
Designado NYCL
14 de setembro de 1976 (47 anos)[5]
Designado NJRHP
27 de maio de 1971 (52 anos)[6]
Registro NRHP:100000829
Registro NJRHP:1535

Estátua da Liberdade (em inglês: The Statue of Liberty; em francês: Statue de la Liberté), cujo nome oficial é A Liberdade Iluminando o Mundo (em inglês: Liberty Enlightening the World; em francês: La liberté éclairant le monde), é uma escultura neoclássica colossal localizada na ilha da Liberdade no porto de Nova Iorque, nos Estados Unidos. A estátua de cobre, projetada pelo escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi, que se baseou no Colosso de Rodes para edificá-la, foi construída por Gustave Eiffel e inaugurada em 28 de outubro de 1886.[7] Foi um presente dado aos Estados Unidos pelo povo da França.[8] A estátua é de uma figura feminina vestida que representa Libertas, deusa romana, que carrega uma tocha e um tabula ansata (uma tabuleta que evoca uma lei) sobre a qual está inscrita a data da Declaração da Independência dos Estados Unidos, 4 de julho de 1776.[8] Uma corrente quebrada encontra-se a sob pés. A estátua é um ícone da liberdade e dos Estados Unidos, além de ser um símbolo de boas-vindas aos imigrantes que chegam do exterior.

A ideia da estátua nasceu em 1865, quando o historiador e abolicionista francês Édouard de Laboulaye propôs um monumento para comemorar o centenário da independência dos EUA (1876), a perseverança da democracia americana e a libertação dos escravos do país. A Guerra Franco-Prussiana atrasou o progresso até 1875, quando Laboulaye propôs que o povo da França financiasse a estátua e os Estados Unidos fornecessem o local e construíssem o pedestal. Bartholdi completou a cabeça e o braço portador da tocha antes que a estátua fosse totalmente projetada, e essas peças foram exibidas para publicidade em exposições internacionais.[9]

O braço da tocha foi exibido na Exposição Universal de 1876 na Filadélfia e no Madison Square Park, em Manhattan, de 1876 a 1882. A campanha de financiamento revelou-se difícil, especialmente para os norte-americanos, e em 1885 o trabalho do pedestal foi ameaçada devido à falta de fundos. Joseph Pulitzer, editor do New York World, começou um projeto de doações para completar o projeto, que atraiu mais de 120 mil colaboradores, a maioria dos quais deram menos de um dólar. A estátua foi construída na França, enviada para o exterior em caixas e montada no pedestal concluído na ilha que na época era chamada de "Bedloe". A conclusão da estátua foi marcada por uma parada em Nova Iorque e uma cerimônia de dedicação presidida pelo presidente Grover Cleveland.

A estátua foi administrada pelo Conselho de Faróis dos Estados Unidos até 1901 e, em seguida, pelo Departamento de Guerra; desde 1933 tem sido mantida pelo Serviço Nacional de Parques. O acesso do público ao terraço que cerca a tocha está barrada por razões de segurança desde 1916.

Designações históricaseditar

O presidente Calvin Coolidge designou oficialmente a Estátua da Liberdade como parte do Monumento Nacional da Estátua da Liberdade em 1924.[10] O monumento foi expandido para incluir também Ellis Island em 1965.[11][12] No ano seguinte, a Estátua da Liberdade e Ellis Island foram adicionadas em conjunto ao Registro Nacional de Lugares Históricos, e a estátua individualmente em 2017.[2] No nível subnacional, a Estátua da Liberdade foi adicionada ao Registro de Lugares Históricos de Nova Jersey em 1971,[6] e foi transformada em marco designado pela cidade de Nova York em 1976.[5]

Em 1984, a Estátua da Liberdade foi designada como Patrimônio Mundial da UNESCO. A "Declaração de Importância" da UNESCO descreve a estátua como uma "obra-prima do espírito humano" que "permanece como um símbolo altamente potente - inspirando contemplação, debate e protesto - de ideais como liberdade, paz, direitos humanos, abolição da escravidão, democracia e oportunidade".[13]

Históriaeditar

Projetoeditar

Projeto patenteado de Frédéric Auguste Bartholdi.

A estátua que tem altura total 92,9 m, sendo 46,9 m correspondendo à altura da base e 46 m à altura da estátua propriamente dita,[14] foi um presente de Napoleão III, como uma forma de premiação aos Estados Unidos, após uma vitória em batalha travada contra a Inglaterra,[8][7] apesar de, originalmente, ser ideia de seu criador Bartholdi fazer uma obra tão portentosa como as pirâmides ou a Esfinge e colocá-la como um grande farol na entrada do Canal de Suez, no Egito.[15]

O historiador francês Edouard de Laboulaye foi quem primeiro propôs a ideia do presente, e o povo francês arrecadou os fundos necessários para que, em 1875, a equipe do escultor Frédéric Auguste Bartholdi começasse a trabalhar na estátua de dimensões colossais.[8][7] O projeto teve vários atrasos, porque naquela época não era conveniente do ponto de vista político que, na França imperial, se comemorassem as virtudes da ascendente república norte-americana. Não obstante, com a queda do Imperador Napoleão III, em 1871, revitalizou-se a ideia de um presente aos Estados Unidos. Em julho daquele ano, Bartholdi fez uma viagem aos Estados Unidos e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para a futura estátua - uma ilhota na baía de Nova Iorque, posteriormente chamada Ilha da Liberdade (batizada oficialmente como Liberty Island em 1956).

Cheio de entusiasmo, Bartholdi levou avante seus planos para uma imponente estátua. Tornou-se patente que ele incorporara símbolos da maçonaria em seu projeto - a tocha, o livro em sua mão esquerda, e o diadema de sete espigões em torno da cabeça, como também a tão evidente inspiração ligada à deusa Sophia, que compõem o monumento como um todo. Isto, talvez, não era uma grande surpresa, visto ele ser maçom.[16] Segundo os iluministas, por meio desta foi dado "sabedoria" nos ideais da Revolução Francesa. O presente monumental foi, portanto, uma lembrança do apoio intelectual dado pelos americanos aos franceses na sua revolução, em 1789.

Construção e inauguraçãoeditar

A cabeça da estátua em exibição na Exposição Universal de 1878 em Paris

A estátua foi montada em solo francês e ficou pronta em 1884, sendo então desmontada e enviada para os Estados Unidos em navios, para ser remontada em seu lugar definitivo. A construção do pedestal que serve como base do monumento ficou a cargo dos norte-americanos.

Em 28 de outubro de 1886, milhares de pessoas acompanharam a cerimônia de inauguração do monumento.[7] Funcionou como farol, de 1886 a 1902, tendo sido pioneiro na utilização elétrica dentre os faróis, tendo em vista que até então utilizavam-se tochas no lugar de lâmpadas elétricas.

Inicialmente os visitantes podiam subir por escadas até a tocha da estátua, entretanto, em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, houve um ato de sabotagem coordenado pelo governo alemão que danificou a tocha e um pedaço do vestido da estátua. Após o episódio, que ficou conhecido como "explosão Black Tom", não foi mais permitida a visitação da tocha.[17]

Reformas e fechamentoseditar

A estátua sofreu uma grande reforma em comemoração do seu centenário, sendo reinaugurada em 3 de julho de 1986. Essa reforma teve custo de 69,8 milhões de dólares.[18] Foi feita uma limpeza geral na estátua e na sua coroa que, corroída pelo tempo, foi substituída. A coroa original está exposta no saguão. Na festa da restauração, foi feita a maior queima de fogos de artifício já vista nos Estados Unidos até então.[18]

Depois do atentado terrorista contra o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, que resultou no desabamento das torres gêmeas, a subida à coroa foi proibida, por motivos de segurança. Porém, a 4 de julho de 2009,[19] a visitação da coroa foi reaberta, depois de 8 anos fechada ao público.

Dimensões e composiçãoeditar

Nancy Reagan reabre a estátua para a visitação pública em 4 de julho de 1986

A estátua mede 46,50 metros (92,99 metros contando o pedestal). O nariz mede 1,37 metros. O conjunto pesa um total de 24 635 toneladas, das quais 28 toneladas são cobre, 113 toneladas são aço, e 24 493 toneladas de cimento no pedestal. Com as suas 24 635 toneladas, é atualmente a estátua mais pesada do mundo, segundo o Guinness Book.[20] Ficou entre os semifinalistas do concurso das sete maravilhas do mundo moderno.

São 167 degraus de entrada até o topo do pedestal, mais 168 até a cabeça e por fim outros 54 degraus levam até a tocha, o que, somados, consistem em um total de 389 degraus. Por ter sido construída em cobre, originalmente a estátua apresentava coloração dourada. Entretanto, devido a uma série de reações químicas conhecida como patinação, sais de cobre foram formados sobre sua superfície, o que lhe conferiu a atual tonalidade verde-azulada. Registros históricos não fazem qualquer menção da fonte do cobre usado na Estátua da Liberdade, mas suspeita-se que sejam provenientes da Noruega.

Um soneto está escrito no pedestal, The New Colossus ("O Novo Colosso" em português):

Medidaseditar

Parte/Material/PeçaTamanho
Altura da estátua de cobre46 metros
Fundação do pedestal (nível do solo) para ponta da tocha93 metros
Calcanhar ao topo da cabeça34 metros
Altura da mão5 metros
Indicador2,44 m
Circunferência na segunda articulação1,07 m
Cabeça do queixo ao crânio5,26 m
Espessura da cabeça de orelha a orelha3,05 m
Distância através do olho0,76 m
Comprimento do nariz1,48 m
Comprimento do braço direito12,8 m
Maior espessura do braço direito3,66 m
Espessura da cintura10,67 m
Largura da boca0,91 m
Tablet, comprimento7,19 m
Tablet, largura4,14 m
Tablet, espessura0,61 m
Altura do pedestal27,13 m
Altura da fundação19,81 m
Peso do cobre usado na estátua27,22 toneladas
Peso do aço usado na estátua113,4 toneladas
Peso total da estátua204,1 toneladas
Espessura da chapa de cobre2,4 milímetros

Visitaçãoeditar

Fotografia aérea da Ilha da Liberdade
Balsa que realiza o transporte de turistas até a ilha onde se situa a Estátua da Liberdade

Para visitar a estátua é necessário a compra de bilhetes turísticos que incluem o transporte via Ferry Boat até a ilha da liberdade.[21] Normalmente, os passes permitem acesso total à ilha onde está a estátua, mas o visitante não tem permissão para adentrar no monumento.[21] Ingressos que permitam a entrada no monumento são fornecidos mediante o pagamento de taxas extras

O visitante pode pegar a balsa que executa o transporte até a estátua no Battery Park, caso esteja partindo da cidade de Nova Iorque, ou do Liberty State Park, se a partida for de Nova Jérsei.[21][22] Além do transporte, o ticket também inclui a taxa de ingresso no parque nacional instalado na ilha da liberdade e uma visita ao museu de Ellis Island, cuja parada é feita pela balsa que faz o retorno ao ponto de partida.[21][22][23]

Outra possibilidade é chegar até a ilha por meio de um water taxi, serviço que realiza transportes aquáticos com uso de barcos mais velozes e confortáveis que os ferry boats, eliminando a longa espera em filas antes do embarque. Entretanto, nesse caso o custo é mais elevado do que o praticado pelo transporte via balsa.[24]

Após os atentados de 11 de setembro a visitação passou a ser controlada mediante um esquema de segurança muito similar ao adotado nos aeroportos norte americanos. Antes de entrar em qualquer embarcação que se dirija à estátua, o visitante deverá, obrigatoriamente, passar por uma checagem de segurança. Toda bagagem de mão deve ser verificada em máquinas de raios X e todos os visitantes devem passar, sem sapatos, por um detector de metais. É proibido o transporte de qualquer item potencialmente perigoso dentro das balsas, tais como facas, armas, isqueiros, drogas ilegais entre outros.[21][22][23][25] Assim como nos aeroportos, a vistoria é acompanhada por agentes federais que têm autoridade para proceder revistas corporais caso julguem necessário.[25]

Além da estátua, na ilha o visitante pode caminhar pelo parque existente no local, vislumbrar o famoso skyline de Manhattan, alimentar-se em uma das lanchonetes ali existentes e visitar a loja de presentes e souvenirs.[26]

Inscrições, placas e dedicatóriaseditar

Há várias placas e tábuas dedicatórias sobre ou perto da Estátua da Liberdade:[27]

  • Uma placa sobre o cobre logo abaixo da figura em frente declara que é uma estátua colossal representando a Liberdade, projetada por Bartholdi e construída pela firma parisiense de Gaget, Gauthier et Cie (Cie é a abreviatura francesa análoga a Co.).
  • Uma tabuleta de apresentação, também com o nome de Bartholdi, declara que a estátua é um presente do povo da República da França que homenageia "a Aliança das duas Nações na conquista da Independência dos Estados Unidos da América e atesta sua amizade permanente".
  • Um tablet colocado pelo Comitê Americano comemora a arrecadação de fundos feita para a construção do pedestal.
  • A pedra fundamental traz uma placa colocada pelos maçons.
  • Em 1903, uma tábua de bronze com o texto do soneto de Emma Lazarus, "The New Colossus" (1883), foi apresentada por amigos do poeta. Até a reforma de 1986, foi montado dentro do pedestal; mais tarde, residiu no Museu da Estátua da Liberdade, na base.
  • A tabuleta "O Novo Colosso" é acompanhada por uma tabuleta dada pelo Comitê Comemorativo Emma Lazarus em 1977, celebrando a vida do poeta.

Um grupo de estátuas está no extremo oeste da ilha, homenageando aqueles intimamente associados à Estátua da Liberdade. Dois americanos – Pulitzer e Lazarus – e três franceses – Bartholdi, Eiffel e Laboulaye – são retratados. Eles são o trabalho do escultor de Maryland Phillip Ratner.[28]

Impacto culturaleditar

Moeda comemorativa, no valor de 1 dólar, com a estátua gravada em seu verso

Após sua inauguração, a estátua da liberdade rapidamente se converteu em um ícone da cidade de Nova Iorque e até mesmo, de todos os Estados Unidos, sendo atualmente considerada como um símbolo nacional.[29] Não é incomum o lançamento de moedas e selos postais com a figura da estátua.

A imagem da estátua é adotada como logotipos de empresas, companhias cinematográficas, cursos de idiomas, agências de turismo, entre outros. Aparece recorrentemente em filmes e programas de TV, sobretudo quando estes desejam destacar que a filmagem se passa nas cercanias da cidade de Nova Iorque.

Também é utilizada de maneira oficial como um dos símbolos do estado de Nova Iorque. Inclusive, uma das versões das placas de identificação de veículos licenciados em Nova Iorque tem a imagem da estátua no plano de fundo.[30]

A identidade dos norte-americanos com a estátua é tamanha que a população, carinhosamente, a apelidou de "Miss Liberty" (Senhorita Liberdade).[31]

No restante do mundo o monumento também é frequentemente mencionado, não sendo incomum a adoção de réplicas da estátua em diversas cidades como Maceió, no Brasil,[32] Leicester, na Inglaterra,[33] ou Misawa, no Japão.[34]

Réplicaseditar

Réplica da estátua em Tóquio, Japão

A cidade de Paris também possui três monumentos semelhantes a Estátua da Liberdade, que foram utilizados como modelos para a construção da estátua doada aos Estados Unidos. O maior deles fica na extremidade da Île des Cygnes, na altura da Ponte de Grenelle e está voltada para oeste, em direção à estátua original em Nova Iorque.[35]

A estátua pode ser observada do rio Sena ou desde as proximidades da Ponte de Grenelle. Essa réplica de 11,5 m e 14 toneladas foi doada à cidade em 1885 e inaugurada em 15 de novembro de 1889 na presença de seu criador, o escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi.[36]

A segunda réplica está dentro dos Jardin du Luxembourg, e foi um presente de Bartholdi ao Musée de Luxembourg em 1900 - a estátua foi instalada definitivamente nos jardins seis anos mais tarde. Essa estátua é feita em bronze e serviu como modelo para a construção da estátua de Nova Iorque.[35] Ela segura uma tábua com a inscrição "15 de novembro 1889" - referenciando a data de inauguração da réplica da Île des Cygnes.

Brasileditar

Alagoaseditar

Réplica alagoana

Segundo o historiador Benedito Ramos, a réplica, que hoje está no Museu da Imagem e Som de Alagoas, teria sido feita pela Fundição Val d'Osne na virada do Século XIX para o Século XX e chegou a Alagoas em 1904. Ela foi feita juntamente com as estátuas dos animais (o leão, a leoa, o javali e o lobo, localizadas na Praça Dois Leões, em Jaraguá), a da divindade (Mercúrio – pertencente ao acervo da Associação Comercial de Maceió) e as das quatro crianças, que ficam na Praça Deodoro.[37]

Rio de Janeiroeditar

A Estátua da Liberdade que existe na Praça Miami, no bairro de Vila Kennedy, arredores de Bangu, Rio de Janeiro, foi feita por Frédéric Auguste Bartholdi em 1899, por encomenda do Barão do Rio Branco para comemorar o décimo aniversário da República do Brasil. Até 1940 a estátua era de propriedade da família do barão, os Paranhos. Em 1940 ela foi passada para o Estado da Guanabara. Em 20 de Janeiro de 1964, Carlos Lacerda, governador do Estado da Guanabara colocou a estátua na Praça Miami.[38]

Santa Catarinaeditar

Uma réplica da estátua da Liberdade medindo 57 metros de altura está localizada às margens da rodovia BR-101, na cidade catarinense de Barra Velha.[39] Na base dessa réplica está instalada uma loja da Havan, a qual foi a responsável pela construção da estátua, cujo peso é de 200 toneladas, excluindo-se o pedestal.[40] Apesar do proprietário manter outras réplicas em outras lojas de sua rede, o monumento localizado na cidade de Barra Velha chama atenção por se tratar da maior estátua existente em território brasileiro, superando inclusive a altura do Cristo Redentor.[41][42]

Ver tambémeditar

Referências

  1. Schneiderman, R.M. (28 de junho de 2010). «For tourists, Statue of Liberty is nice, but no Forever 21». The Wall Street Journal. Consultado em 17 de novembro de 2019 
  2. a b «National Register of Historic Places - Weekly Lists 2017» (PDF). Serviço Nacional de Parques. Consultado em 17 de novembro de 2019 .
  3. «Documentação de designação para o NRHP» (PDF) (em inglês). Serviço Nacional de Parques. Consultado em 17 de novembro de 2019 
  4. «Fotos para documentação de designação para o NRHP» (PDF) (em inglês). Serviço Nacional de Parques. Consultado em 17 de novembro de 2019 
  5. a b «Statue of Liberty National Monument» (PDF). Comissão para a Preservação de Monumentos Históricos de Nova Iorque. 14 de setembro de 1976. Consultado em 17 de novembro de 2019 
  6. a b «New Jersey and National Registers of Historic Places – Hudson County». Departamento de Proteção Ambiental de Nova Jersey – Escritório de Preservação Histórica. Consultado em 17 de novembro de 2019 
  7. a b c d «Estátua da Liberdade foi presente de franceses para os Estados Unidos». G1. 4 de julho de 2009. Consultado em 11 de janeiro de 2012 
  8. a b c d «Statue of Liberty National Monument». National Park Service. 31 de dezembro de 2007. Consultado em 12 de outubro de 2011 
  9. York, Mailing Address: Liberty Island New; Us, NY 10004 Phone: 212 363-3200 Contact. «The French Connection - Statue Of Liberty National Monument (U.S. National Park Service)». www.nps.gov (em inglês). Consultado em 26 de outubro de 2023 
  10. «Liberty Statue Made a National Monument, Its Base a Park, by Coolidge Proclamation». The New York Times (em inglês). 10 de dezembro de 1924. ISSN 0362-4331. Consultado em 17 de novembro de 2019 
  11. Healy, Paul (12 de maio de 1965). «Ellis Island Finds Shelter With Miss Liberty». New York Daily News. 3 páginas. Consultado em 17 de novembro de 2019 – via newspapers.com  
  12. «Proclamation 3656 – Adding Ellis Island to the Statue of Liberty National Monument». 5 de abril de 2010. Consultado em 17 de novembro de 2019 
  13. «Statue of Liberty». World Heritage. UNESCO. Consultado em 17 de novembro de 2019 
  14. «Statistics» 
  15. «0 Things You Didn't Know About the Statue of Liberty (She Was Almost Gold!)». Parade Magazine. Consultado em 18 de agosto de 2015 
  16. - "The Secret Zodiacs of Washington DC, Was the City of Stars Planned by Masons?", Random House UK Ltd, London: 1999. ISBN 0 7126 7909
  17. «Liberty State Park: Black Tom Explosion» 
  18. a b «Statue of Liberty» 
  19. «Coroa da Estátua da Liberdade será reaberta em 4 de julho - Internacional». Estadão. Consultado em 16 de junho de 2021 
  20. Glenday, Craig (2009). Guinness World Records 2009. [S.l.]: Random House, Inc. p. 457. ISBN 9780553592566 
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  24. «See Lady Liberty in 60 New York Minutes!». Arquivado do original em 25 de janeiro de 2012 
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  31. Linda S. Watts (2007). Encyclopedia of American folklore. [S.l.]: Facts on File. 467 páginas. ISBN 0-8160-5699-4 
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  33. «Leicester's landmark Liberty Statue has been put on display in its new home.». Leicester City Council. Consultado em 12 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 11 de dezembro de 2011 
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  38. MARTINS, Felipe (17 de maio de 2014). «Estátua da Liberdade de volta à Vila Kennedy». jornal O Dia. Consultado em 25 de abril de 2021 
  39. G1, Do; Paulo, em São (17 de junho de 2011). «Loja de departamentos inaugura em SC réplica da Estátua da Liberdade». Brasil. Consultado em 16 de junho de 2021 
  40. «havan-inaugura-a-maior-estatua-do-brasil-em-barra-velha». newagecom.com.br. Consultado em 16 de junho de 2021 
  41. «NSC Total». www.nsctotal.com.br. Consultado em 16 de junho de 2021 
  42. Atlântida, Rádio (19 de julho de 2018). «Descubra porque diversas estátuas da liberdade serão instaladas no RS». Pretinho Básico. Consultado em 16 de junho de 2021 

Ligações externaseditar

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